Na semana passada entrei no blog de uma psicóloga que comentava a respeito dos adolescentes que moram em seu condomínio. Ela estava bastante incomodada com a atitude dos pais da gurizada que, diante do vandalismo cometido por seus filhos, nada faziam. Chegou a referir a situação apresentada na novela global “Caminho das Índias” e questionava a falta de limites da sociedade.
Fiquei feliz por morar em um condomínio onde se prima não só pela organização, mas principalmente pela boa convivência entre vizinhos.
Porém.........Eis que surge não sei de onde um novo morador e seu cão de 20 kg, que poderia ser tão feliz entre nós, não fossem as limitações de seu dono de estimação, que, indignado com as regras estabelecidas na convenção do prédio, resolveu declarar guerra contra o síndico e o conselho administrativo, pois não está a fim de cumpri-las.
Como essas regras dizem respeito a andar com os cães no colo, ele está incomodado – pois o dele pesa 20kg e ele não pode carregá-lo - então resolveu levar o caso à justiça. Após sua brilhante idéia de abrir dois processos contra o condomínio, enviou uma carta aos moradores onde afirma que “antes de mudar para o condomínio solicitei uma cópia do estatuto e desde então as sigo rigorosamente salvo casos adversos”.
O que são casos adversos? Para quem são adversos? Se ele conhecia as regras, por que sujeitar-se a morar neste lugar? Simplesmente por que ele já tinha intenção de descumpri-las?
Fiquei feliz por morar em um condomínio onde se prima não só pela organização, mas principalmente pela boa convivência entre vizinhos.
Porém.........Eis que surge não sei de onde um novo morador e seu cão de 20 kg, que poderia ser tão feliz entre nós, não fossem as limitações de seu dono de estimação, que, indignado com as regras estabelecidas na convenção do prédio, resolveu declarar guerra contra o síndico e o conselho administrativo, pois não está a fim de cumpri-las.
Como essas regras dizem respeito a andar com os cães no colo, ele está incomodado – pois o dele pesa 20kg e ele não pode carregá-lo - então resolveu levar o caso à justiça. Após sua brilhante idéia de abrir dois processos contra o condomínio, enviou uma carta aos moradores onde afirma que “antes de mudar para o condomínio solicitei uma cópia do estatuto e desde então as sigo rigorosamente salvo casos adversos”.
O que são casos adversos? Para quem são adversos? Se ele conhecia as regras, por que sujeitar-se a morar neste lugar? Simplesmente por que ele já tinha intenção de descumpri-las?
São esses processos cabíveis?
Regras servem para organizar uma sociedade. Por que as pessoas se sentem inferiorizadas quando devem cumpri-las? Serão essas criaturas superiores à própria sociedade em que vivem?
No trânsito, muitas vezes o sinal vermelho deixa de existir. A velocidade limite é piada e as faixas contínuas das estradas tornam-se invisíveis.
Nos ônibus, os bancos especiais estão sempre ocupados por jovens e adultos que fingem não enxergar os mais velhos a quem tais assentos são destinados.
Nas filas bancárias basta encontrar um conhecido para estacionar disfarçadamente – ou não – a seu lado e alcançar-lhes os documentos para as transações necessárias.
Voltando ao vizinho que julga os condôminos insensíveis à presença de animais de estimação, gostaria de lembrar que nem todos têm o mesmo ponto de vista. Eu, por exemplo, não entendo por que trancar um cão de 20 kg num apartamento de 50m², aproximadamente.
Isso é ter estimação pelo seu animal ou a necessidade de suprir carências faz uma pessoa ter um cachorro em um micro espaço, sem se importar com as reais necessidades do coitado?
Afinal, quem é insensível????
Regras servem para organizar uma sociedade. Por que as pessoas se sentem inferiorizadas quando devem cumpri-las? Serão essas criaturas superiores à própria sociedade em que vivem?
No trânsito, muitas vezes o sinal vermelho deixa de existir. A velocidade limite é piada e as faixas contínuas das estradas tornam-se invisíveis.
Nos ônibus, os bancos especiais estão sempre ocupados por jovens e adultos que fingem não enxergar os mais velhos a quem tais assentos são destinados.
Nas filas bancárias basta encontrar um conhecido para estacionar disfarçadamente – ou não – a seu lado e alcançar-lhes os documentos para as transações necessárias.
Voltando ao vizinho que julga os condôminos insensíveis à presença de animais de estimação, gostaria de lembrar que nem todos têm o mesmo ponto de vista. Eu, por exemplo, não entendo por que trancar um cão de 20 kg num apartamento de 50m², aproximadamente.
Isso é ter estimação pelo seu animal ou a necessidade de suprir carências faz uma pessoa ter um cachorro em um micro espaço, sem se importar com as reais necessidades do coitado?
Afinal, quem é insensível????
Evelize Salgado
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