ALTERNATIVAS INTERESSANTES

segunda-feira, 2 de julho de 2012

NA CONTRAMÃO DA AROMATERAPIA

Os tratamentos complementares através da AROMATERAPIA estão cada vez mais inseridos no contexto da chamada medicina integrativa, pela facilidade com que os aromas atingem os centros cerebrais e agem diretamente nos aspectos emocionais e físicos do Ser.

As terapias holísticas têm na AROMATERAPIA uma das mais rápidas e eficazes formas de ajuda, diante de qualquer situação-problema, uma vez que pelas vias nasais o aroma chega ao sistema límbico – que atua no controle das nossas atividades comportamentais e emocionais – em dois segundos e, através da pele, em massagens, banhos, compressas, ou em tratamentos estéticos, leva vinte minutos para atingir a corrente sanguínea.

O que não estava na cartilha dos tratamentos aromaterápicos é que profissionais do ramo começassem a enfrentar dificuldades pela longa exposição olfativa aos produtos com que trabalham.

Isso, talvez, pareça um paradoxo, mas existe um estudo comprovando que o uso ostensivo de aromas vem causando intoxicação em pessoas que trabalham com a AROMATERAPIA, em SPAS, clínicas ou onde os óleos essenciais são largamente utilizados e, principalmente, quando os produtos não são óleos puros, ou seja, naturais.

Compostos químicos podem produzir perfumes deliciosos que trarão ao Homem sensações agradáveis e prazerosas, porém, podem ser elaborados a partir de elementos prejudiciais à saúde humana, muitas vezes até cancerígenos, utilizados na elaboração de produtos aromáticos.

Segundo a Sra. Célia Wada, da Câmara Multidisciplinar de Qualidade de Vida, em artigo publicado no site.
 

DA MESMA FORMA QUE É PRECISO SABER O QUE SE COMPRA, O QUE SE COME, O QUE SE BEBE, É PRECISO SABER O QUE SE RESPIRA... É PRECISO ENTENDER A ARTE DOS AROMAS...”

Para que aromaterapeutas, massoterapeutas e esteticistas se preservem dos riscos de intoxicação, que podem ser provocados pela má qualidade dos produtos; pelo uso indiscriminado de óleos essenciais, mesmo puros; por aromas necessários ao tratamento de um cliente, mas incompatível com o terapeuta, é imprescindível que haja cuidados desses profissionais em relação a sua própria saúde. Como comenta o Dr Cyro Masci, em NOTÍCIAS E NOVIDADES, na SAÚDE TV, assim como o tempero, tudo o que é utilizado a menos faz mal e tudo o que é utilizado a mais, também faz mal.

Como sempre, é imprescindível que se busque um equilíbrio entre os tratamentos para os clientes e o bem estar do terapeuta.

Acredito que a principal medida preventiva seja manter o ambiente arejado, para que o ar circule limpando naturalmente o excesso de odores e purificando o local. Como nem sempre isso é possível, já que os locais normalmente são fechados e sujeitos a condicionadores de ar, cujos filtros, muitas vezes, encontram-se em estado precário de limpeza e conservação, é importante que entre os atendimentos o terapeuta possa circular ao ar livre por alguns instantes, trazendo, assim, um ar renovado para os seus pulmões.

A antiga receita caseira e muito utilizada em lojas de perfume, de aspirar grãos ou pó de café entre um aroma e outro, também pode funcionar, mas isso apenas neutraliza os cheiros, não os elimina. Tese comprovada pela nutricionista Adriana Pereira Lima, funcionária do Laboratório de Higiene dos Alimentos do Departamento de Nutrição da Universidade de Brasília (UnB).

É importante que todo o profissional que trabalha com aromas expondo-se a diferentes odores, ou, ainda, ao uso intensivo do mesmo cheiro, tenha consciência dos riscos que corre e procure ser cauteloso em relação a eles para a preservação de sua própria saúde.

Evelize Salgado

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